BURRICE EXTREMA
Não dá para amar e ser inteligente ao mesmo tempo.
Tem que escolher.
Quem banca o inteligente vai se proteger, vai criar estratégias, vai se esquivar, vai fazer restrições. Não se entregará para não penar. Só encontrará defeitos em sua companhia para não se envolver.
Quem é inteligente não ama.
Precisa ser burro para viver intensamente uma relação.
Só o burro entrega sua vida sem pensar nada em troca.
Só o burro não está preocupado em agradar os outros. Mergulha direto, com vontade, desprezando a temperatura da água e dos olhos.
O amor depende de uma reserva de ignorância.
É começar uma história e acreditar que será para sempre. Se começar uma história duvidando, ela termina. Se começar uma história sabendo que um dia irá acabar, ela acaba no primeiro mês.
Sou aquilo que você percebeu já no meu primeiro comentário na Rádio Gaúcha: sou burro. Maravilhosamente burro. Alegremente burro. Graças a Deus.
Ouça meu comentário na manhã de terça-feira (17/9) na Rádio Gaúcha, programa Gaúcha Hoje, apresentado por Antonio Carlos Macedo e Jocimar Farina: