NA PONTA DA LÍNGUA
Arte de Edgar Degas
Verdade não é para agredir. Não é para ferir. Não é para machucar.
Confunde-se verdade com grosseria, com preguiça, com indisposição.
Ser honesto é cuidar do que se diz e como se diz.
Se sua mulher faz um jantar e está horrível, elogie a atitude:
- Fico tão feliz que você fez o jantar para mim.
Se ela insistir com detalhes tipo “O que achou da galinha?”, pode responder:
- Nunca comi uma galinha como esta.
O importante é não mentir.
No sexo, se não goza, não diga isso para seu marido.
Fale para ele algo assim:
- Só você entende meu corpo e eu não preciso explicar nada.
Feito! Ele se sentirá o máximo e não perguntará mais nada.
O homem nunca pergunta mesmo com medo da resposta.
Em encontro com o sogro e a sogra, tipo Natal, Páscoa, Ano Novo, não banque o juiz. Não estrague a festa, não queira definir o que é certo o que é errado.
Se a esposa perguntar:
- Gosta de minha família?
Comente:
- Adoro como você conversa com os pais e o carinho do ambiente.
Deu!
Custa muito ser gentil? Custa sim! Custa pensar duas vezes, desejar duas vezes, amar duas vezes.
A grosseria que é de graça.
Verdade é feita para ajudar. Não há maior verdade do que a delicadeza.
Ouça meu comentário na manhã de sexta (8/6) na Rádio Gaúcha, programa Gaúcha Hoje, apresentado por Antonio Carlos Macedo e Daniel scola: